segunda-feira, 21 de maio de 2012

INTERAÇÃO “PASTOR X MÚSICO”

Por: Ronaldo Bezerra
Trataremos neste tema sobre as responsabilidades dos pastores em relação aos músicos e dos músicos em relação aos pastores.

Assim como muitos músicos tem demonstrado falhas em relação aos pastores, estes também tem falhado em relação aos músicos, permitindo então, uma "porta aberta" para que tanto músicos como pastores, tomem decisões precipitadas cometendo atitudes incorretas, que são injustificáveis em ambas as partes. Lembre-se sempre de algo a ser considerado: em qualquer ponto de tensão, sempre encontramos dois envolvidos e não somente um. Se não tivéssemos desentendimentos e discórdias não haveria ponto de tensão, mas como existe, ambos os lados são responsáveis.

Vamos falar de alguns aspectos no que diz respeito a estas responsabilidades:

RESPONSABILIDADES DOS PASTORES

1- Não separe um músico para o ministério sem que ele receba a devida preparação e contínua orientação (I Cr 25:1). Não convoque pessoas que não possuem um verdadeiro chamado para atuar no ministério. O fato de “gostar de música” não significa ter um chamado para o ministério de música. Portanto, cuidado para não criar falsas expectativas nas pessoas, pois isso acarretará problemas futuros.

2- Ensine a Palavra de Deus constantemente; não somente sobre temas que envolvem a prática musical e dinâmica de cultos, mas detenha-se em assuntos que forme o caráter do músico; principalmente no início da formação de um ministério de música. É importante fazer reuniões de estudo da Palavra e discipulado (II Tm 2:15). Ajude seus músicos a canalizarem seus sonhos e metas na direção correta, dedicando o tempo para o ensino e a comunhão (Pv 27:17).

3- O pastor não precisa ser músico, mas precisa ter a visão a respeito do ministério de música, senão pode acabar atrapalhando o crescimento dos músicos e da Igreja.

4- Cuide e proteja seus músicos ensinando-lhes a se defenderem contra as armadilhas do inimigo, dando a eles base na Palavra e em experiências vividas. Cuidar e proteger do que? Da vanglória – Ensine a luz da Palavra que este caminho é de derrota e destruição (Pv 16:18; 29:23). Das falsas promessas de fama e sucesso –Ajude em amor e ensine a luz da Palavra qual é o melhor caminho a seguir (I Jo 2:14-17). Das más companhias – Ensine seus músicos que "as más companhias corrompem os bons costumes" (I Co 15:33), e dependendo do tipo de amizade que eles cultivarem, poderão trazer boas ou más conseqüências para suas vidas e ministérios (Sl 1:1-6; Pv 1:10). Muitos músicos perderam seu ministério por causa da influência de más companhias.

5- Algumas maneiras de como um pastor pode apoiar e impulsionar seus músicos é orando, acreditando em seus ministérios, elogiando, incentivando, ajudando financeiramente, investindo em equipamentos de som e instrumentos musicais, oferecendo oportunidades para eles estudarem música, fazerem cursos, participarem de congressos, seminários, enviando-os para realizarem trabalhos em outras igrejas, permitindo contato com outros ministérios para que haja fortalecimento e crescimento. Com certeza, surgirão os bons frutos desta semeadura.

6- Além da reunião de estudo da Palavra, estabeleça reuniões de oração com alvos bem definidos. Estabeleça um tempo de comunhão como passeios, churrascos, jantares, cafés-da-manhã, entre outros.

7- Pastoreie seus músicos, pois eles não são “coisas”, mas são pessoas e também são suas ovelhas. Muitos pastores não conhecem seus músicos porque não se relacionam com eles.

8- Quando for necessário fazer algumas “cobranças”, faça dentro de um equilíbrio, não exija mais do que eles podem oferecer em termos de tempo, disponibilidade, maturidade etc. Seja cuidadoso e prudente, pois não se pode exigir de uma criança um comportamento de um adulto. Seja paciente!

9- Um discípulo se faz tendo seu líder como referência. Para aprender é necessário correção. Os músicos precisam aprender a andar debaixo de autoridade. A autoridade não é imposta e sim conquistada, mas não sendo conquistada acaba virando "tirania". Quando for necessário aplicar alguma correção, faça com amor e não “abandone” seu músico, pelo contrário, traga-o para mais perto. Ore e invista tempo em seu músico para que ele se sinta amado e protegido (Pv 27:23). Não seja radical e intolerante, mas se coloque à disposição para ouvir e ajudar seus músicos. Muitos músicos saíram de alguns ministérios porque foram abandonados por seus pastores.

10- Seja um exemplo vivo. Não mande só fazer, faça na frente, mostre como se faz. Não estou dizendo sobre a técnica musical, mas falo sobre vida, conduta, postura, compromisso, responsabilidade, amor e respeito. O melhor ensinamento que alguém pode dar é sendo exemplo no que fala! (I Pe 5:2-3; I Tm 4:12-16).

RESPONSABILIDADES DOS MÚSICOS

1- Seja submisso à sua liderança. Submissão é uma das características de alguém que já possui um coração regenerado. Portanto, esta pessoa é capaz de submeter-se à vontade de Deus, de seus pastores e líderes, e de seus irmãos (Ef 5:8-21).

2- Tenha disposição para servir. Aprenda a servir com amor sem segundas intenções. O serviço está muito ligado às nossas motivações e interesses. O músico que é um verdadeiro adorador, tem como motivação principal, servir a Deus, aos líderes, à família, aos irmãos e aos perdidos. Sendo assim, o verdadeiro adorador é aquele que tem um coração de servo (Mt 20:26-28; Mc 10:43-45).

3- Seja ensinável, se disponha a escutar, a receber correção e aprender com aqueles que foram colocados como autoridade sobre sua vida. Aprenda a receber as orientações e críticas com um espírito humilde. Quem não é ensinável não pode atuar em nenhum ministério (Rm 13:1-2).

4- Seja fiel, que significa ser leal, honesto e íntegro. Não "jogue sujo" e não seja covarde, mas quando o seu pastor errar, converse com ele de maneira respeitosa, nunca o expondo a outras pessoas. Quem ama protege e cuida. Ame seu pastor (Sl 105:15).

5- Não aja com “estrelismo”, mas seja fiel na sua palavra, nos compromissos, nos horários, nos ensaios, na oração e meditação da Palavra. Infelizmente alguns músicos querem caminhar diferente dos outros integrantes no ministério. Quando percebem que os pastores precisam da ajuda deles, pois não há outra pessoa para ajudar, acabam agindo com estrelismo faltando nos compromissos, não dando satisfação, não cumprindo as obrigações etc.

6- Seja sensível às necessidades e carências do seu pastor. Se coloque à disposição para contribuir e ajudar (Rm 12:13a). Muitos são rápidos para criticar e lentos para cooperar.

7- Seja unido e comprometido com a visão do seu pastor (Am 3:3). Muitos por não andarem na mesma visão da sua liderança acabam causando problemas no ministério.

8- Não tome decisões sozinho. Seja prudente, peça ajuda e conselhos ao seu pastor sobre decisões importantes que você precisa tomar no ministério. Muitos enfrentam problemas no ministério por não escutarem os conselhos dos seus pastores.

9- Valorize o investimento financeiro do seu pastor no ministério zelando pelos equipamentos e instrumentos, se dedicando aos cursos, participando dos seminários etc.

10- Cuidado para não semear contenda no ministério por “não concordar com certas orientações” dadas pelo pastor. Mesmo que você não concorde com os direcionamentos dados, não se rebele, mas ore pelo seu pastor e o abençoe. Aquele que é fiel no pouco sobre o muito será colocado (Mt 25:23).

Deus abençoe!

Ronaldo Bezerra

sábado, 5 de maio de 2012

Ser um servo Amando o Ministério


Por: ARIEL ALVES
Quando você conhece a definição de amor ágape pode então viver em perfeita harmonia com os membros do ministério e sabendo suportar os problemas. Você passará a amar o seu ministério não por aquilo que este pode te dar, ou pelo que as pessoas são pra você, mas incondicionalmente, assim como Deus nos ama. E conhecerá também a definição de ser um servo.
Vendo as características do amor segundo a carta aos Corintios 13 também vemos as características de servo.
"O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se orgulha, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não procura os seus próprios interesses, não se irrita, não se ressente do mal. Não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba; "
Muitos ao se depararem com problemas, brigas, dizendo: -mas o fulano não apoia, a fulana não tem compromisso e eu tenho; enfim, aborrecimentos no ministério acabam abandonando serviço ministerial. Mas essa atitude demonstra falta de amor, pois "O amor é paciente" ; "O amor tudo suporta". E alguns se sentem tristes quando os outros são elogiados, mas "o amor não arde em ciúmes" e "...regozija-se com a verdade."
Uns se exaltam com seus talentos, e preferem viver solitários dentro do ministério, demonstrando também falta de amor, pois o "amor  não se orgulha, não se ensoberbece". Outros desistem das atividades do ministério pelo fato de estas dificultarem a realização de seus objetivos pessoais, também caracterizando falta de amor, pois "O amor não procura os seus próprios interesses". 
Outros esfriam e desistem, mas "O amor verdadeiro jamais acaba" 

Essa é a importância do amor em tudo o que fazemos, principalmente na obra do Senhor. Portanto em tudo o que fazemos em nosso ministério devemos empenhar: Paciência, bondade, humildade, respeito, abnegação, perdão, honestidade e compromisso. Ou seja, AMOR. Pois o amor tem tamanha importância que a Palavra declara:
 "Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos... ainda que eu tenha dom de profecia, e conheça todos os mistérios e toda ciência e ainda que tenha toda fé, de forma que transportasse os montes, se não tiver amor nada serei." Coríntios 13; 1,2
Concluímos então que ser um verdadeiro servo e ministro do Senhor é simplesmente amar. Um amor ágape, incondicional. Demonstrando com suas atitudes o que você canta com palavras ao Senhor. Pois palavras não provam a verdade. Viva a verdade, viva o que você canta. Viva para amar.
Ame seu chamado e seu ministério. Ame ao Senhor.


Deus abençoe você em seu ministério!

Quantas musicas em cada ensaio?

Por: ARIEL ALVES


Uma pergunta simples, mas que o sucesso e a qualidade do ensaio dependem de sua resposta.

Recebemos inúmeras sugestões de postagens. E uma que se repetiu por várias vezes é:
"Quantas músicas eu devo colocar no mínimo e no máximo pra cada ensaio" 

Bem, a resposta não é tão simples quanto a pergunta. E também não é uma verdade universal.
Tudo depende de vários fatores e circunstâncias os quais listarei a seguir:
*Tempo de ensaio
*Dificuldade das musicas a serem ensaiadas
*Habilidade individual dos músicos
*Habilidade grupal (entrosamento)
*Suporte e preparação anterior
*Nível de qualidade requerido
*Entre outros

Vamos comentar sobre cada ponto situacional que demanda tempo de ensaio e no final chagar a uma conclusão comum.

TEMPO DE ENSAIO
A quantidade de musicas a serem ensaiadas dependerá obviamente da quantidade de horas de ensaio. Vou considerar neste caso, segundo pesquisa feita no blog em 2011 um tempo médio de 3:00h de ensaio.
Levando em consideração o tempo perdido na passagem de som, reparo de equipamentos, aquecimento vocal, e retirada de duvidas sobre as musicas, temos que abater em media 30min do tempo total do ensaio. Restando assim  2:30h total de ensaio até agora.

DIFICULDADE DAS MUSICAS
Há musicas que são mais difíceis que outras, por conta do arranjo, solo, andamento etc. Logo algumas requerem mais atenção no ensaio que outras. Logo consomem mais tempo que outras.

NÍVEL DE HABILIDADE INDIVIDUAL
Alguns possuem mais facilidade de aprendizagem e mais habilidade musical que outros. Isso não deve ser levado com preconceito e impaciência. Afinal nem todos são profissionais e estão fazendo a obra por amor e não por profissão.
Se alguém possui mais dificuldades deve-se dar mais atenção até que o resultado seja satisfaciente.

NIVEL DE HABILIDADE GRUPAL (ENTROSAMENTO)
O entrosamento é super importante não só nos cultos, mas deve ser cultivado desde os ensaios. Quanto mais entrosado o grupo for, menos tempo iremos perder nos ensaios por conta de desentendimentos nos sinais, (Sinais visuais que ajudam o louvor) ministrações etc.

SUPORTE E PREPARAÇÃO ANTERIOR
É muito importante que o ensaio seja planejado e preparado com antecedência. Já se devem ter as cifras ou partituras impressas pra cada musico. Todos devem chegar prontos para o ensaio e não para descobrir qual musica irá ser ensaiada. Todos os aparelhos devem estar funcionando para não se perder muito tempo na fase inicial do ensaio de preparação.
 Veja este artigo sobre Organização de ensaios

E finalmente: NÍVEL DE QUALIDADE REQUERIDO
Sabemos que o nosso trabalho é para o Senhor. Tudo deve ser feito com amor e excelência! Portanto se queremos dar o melhor na hora do louvor devemos dar o nosso melhor também nos ensaios.

Se desejamos que uma música fique pronta com qualidade, domínio sobre a música, entrosamento e flexibilidade devemos gastar bastante tempo no ensaio para conseguir isto.
Mesmo que o grupo tenha bastante entrosamento não podemos esperar que a música fique boa em termos de qualidade passando uma única vez. Por mais que isso aconteça pode acreditar que vai ser só no ensaio.

Conclusão
Considerando o ensaio de 3hs, menos 30min de preparação. Músicas de dificuldade média (com solos e convenções) e um bom entrosamento entre os músicos e vocais, podemos ter nesse ensaio no máximo 2 músicas novas em 2:30h de ensaio. Isso nos dá uma média de 1:15 para cada musica.

Lembre-se que é necessário parar a musica várias vezes para corrigir os menores erros, rearranjar a musica, mudar notas, andamento, batidas, para se adequar ao estilo do grupo. Esse “parar o ensaio” não pode ser visto como algo ruim pelo líder. Justamente por isso devemos dar a maior quantidade de tempo possível para cada musica, afim de buscar a perfeição.

Deus abençoe você em seu ministério!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Fome e Sede de Deus

Por Nívea Soares

O profeta Amós profetizou sobre Israel (Reino do Norte) numa época de grande prosperidade econômica, política e militar. Por causa de sua aparente prosperidade, as pessoas achavam que estavam desfrutando do favor de Deus.

Mas essa era também era uma época de grande idolatria, corrupção, imoralidade e opressão sobre os pobres da nação de Israel. O culto a Deus era misturado com o culto a outros deuses. Pensavam que seu relacionamento com Deus se baseava apenas no cumprimento de rituais religiosos e não no amor e na verdadeira devoção a Ele. Por cumprirem esses rituais, as pessoas achavam que poderiam viver da maneira que quisessem, sem compromisso com os mandamentos de Deus.

Por causa disso o juízo de Deus sobre a nação era iminente. Seriam em breve levados cativos pelos assírios. O Senhor mostraria ao seu povo que Ele era muito mais do que o Deus de Israel. Mostraria que Ele era o Senhor de todas as nações e de toda a história.

No capítulo 9, verso 11: "A glória de Efraim lhe fugirá como pássaro: nenhum nascimento, nenhuma gravidez, nenhuma concepção." o Senhor fala sobre uma fome que ele enviaria sobre a terra, não de pão, mas da palavra do Senhor.

Oséias 5:15 - "estando eles angustiados de madrugada me buscarão."

Mateus 5:6 - "Felizes os que têm fome e sede se justiça

A fome é a sensação fisiológica pela qual o corpo percebe que precisa de alimento para manter-se vivo. Também é a falta de alimentos numa população.

Em Filipenses 3:4b a 10 Paulo começou a conhecer a Cristo e isso mudou totalmente suas prioridades e sonhos. Há pessoas cristãs nos nossos dias que têm morrido, vivido uma vida espiritual miserável, porque não têm buscado se aprofundar no conhecimento de Jesus.

Colossenses 3:1-4 "Busquemos satisfazer nossa fome interior com Jesus."

João era o discípulo mais próximo de Jesus, mas quando o viu em sua glória, caiu como morto. Havia muito mais pra se conhecer. Apocalipse 1:10-19 "Quem era esse homem santo e justo (totalmente homem, totalmente Deus), que sendo alpha e ômega, sempre existiu e é o Senhor da história, que venceu a morte por isso tem autoridade sobre a morte e o inferno?

O Espírito Santo nos guiará nesta jornada de conhecimento de Deus
João 16:12-15 "Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, Ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar. Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar."

Nívea

Fonte: www.niveasoares.org

Dez razões para humildemente compartilhar opiniões musicais

Por Bob Kauflin
Recentemente estive refletindo sobre como podemos expressar nossas opiniões musicais. Por que temos tanta convicção sobre músicas, bandas e estilos? E por que tiramos conclusões tão rapidamente?

Não.
Não gosto disso.
Isso é muito ruim.
Eu não suporto esse tipo de música.
Você gosta disso?

Há algo de errado em amarmos certas músicas/artistas e sermos tão rápidos em jogar no lixo aquelas que desprezamos?

Se somos cristãos, sim. Deixe-me sugerir dez razões pelas quais a tolerância musical pode ser uma coisa boa para nossas almas.


1. Ser um crítico musical auto-proclamado, muitas vezes é apenas um sinal de orgulho. Usando palavras ultrajantes ou exageradas para acabar com certas músicas, estilos ou artistas pode ser um sintoma de egoísmo, preguiça ou arrogância. Não queremos gastar tempo investigando se ou não a nossa avaliação é precisa, porque estamos muito ocupados em compartilhar nossas opiniões. (Provérbios 18:2)

2. Música não nos define. Por que ficar ofendido quando alguém critica nossa canção favorita, grupo ou estilo de música? Porque eles insultaram "nossa" música, não significa que eles estão nos insultando. Isso é idolatria. A música não é nossa vida - Cristo É. (Colossenses 3:4).

3. Ótimas músicas nem sempre soam "ótimas" na primeira vez. Algumas músicas exigem repetidas audições para apreciar seu valor. Álbuns e canções geralmente crescem para nós ao longo do tempo. As melhores músicas são sempre instantaneamente acessíveis ou atraentes? Espero que não.

4. A introdução de uma música não é a mesma coisa que a música. Os primeiros vinte segundos de uma música geralmente não representam toda a canção. É apenas a introdução. Decidir que não gostamos de uma música quando ela começa pode nos impedir de ouvir algo que podemos realmente desfrutar ou beneficiar.

5. Nunca ouvi falar que ouvir música das massas nos faz melhor. Alguns de nós ficamos especialmente felizes quando encontramos e ouvimos músicas ambíguas de artistas desconhecidos. Como se o ser desconhecido fosse maravilhoso em si mesmo. Algumas bandas são desconhecidas, porque elas não são muito boas mesmo. Mas se fizermos acontecer descobrindo uma talentosa banda desconhecida, é uma oportunidade de servir aos outros, e não olhando-os por baixo.

6. Ouvir música que extremamente popular não nos faz melhor. Este é um apelo oposto ao ponto anterior. É a mentalidade que diz que se a música ou artista não está no rádio, no topo das paradas, ou na TV, não vale à pena ouvir.

7. Aprender a apreciar músicas desconhecidas é uma maneira de preferir aos outros. Por que todo mundo tem que gostar da música que eu gosto? O que eu poderia aprender sobre meus amigos, pacientemente procurando entender por que eles gostam da música que eles fazem? (Filipenses 2:4)

8. Aprender a gostar de outros tipos de música pode abrir meus olhos para a criatividade de Deus. Harold Best em seu livro "Music Through the Eyes of Faith" (Música Através dos olhos da fé - em tradução livre), faz uma citação endereçada aos elitistas musicais: "Dentre todo esse material temos a estética redentora, há também a bondade; muita integridade e honestidade, a partir do qual se pode aprender." (página 89) Isso significa que eu posso realmente apreciar uma música menos sofisticada do que o que eu iria normalmente ouvir.

9. Podemos correr o risco de engolir nossas palavras. Já aconteceu mais do que algumas vezes. Falo demais sobre o quão ruim é uma música, e mais tarde começo a pensar que é realmente muito boa. Ou eu rasgo uma música no meu blog e depois me pego conversando com uma pessoa que ama ou a pessoa que a escreveu. Oops.

10. Podemos estar perdendo uma oportunidade para agradecer pelas dádivas de Deus. Nossa tendência é assumir que os dons de Deus, todo formato e som são os mesmos. Os outros não fazem assim. O que aconteceria se a primeira vez que ouvisse uma canção eu procurasse ser grato ao invés de criticar?

Deixe-me ser claro. Nenhuma canção está acima de uma avaliação e existem músicas realmente ruins. Nós só podemos servir aos outros e a nós mesmos de forma mais eficaz se expressamos nossas opiniões musicais usando um pouco mais da graça.

Fonte: www.worshipmatters.com

quarta-feira, 14 de março de 2012

FORMANDO A VISÃO DOS MÚSICOS

Por Pr. Ronaldo Bezerra

De acordo com o dicionário, visão significa sonho, meta. Devemos ter uma visão, e ela determinará os nossos rumos e atitudes práticas. Esta visão deve ser coerente com os propósitos de Deus.

Nenhuma pessoa consegue executar grandes projetos se não houver sonhos, ideais e dedicação. Esta situação acontece em todas as áreas da atuação humana dentro de uma sociedade. Seja na política, nos esportes ou nas artes, o ser humano vive em busca de aperfeiçoamento e sucesso naquilo a que se dedicou.

No passado e nos dias atuais vemos pessoas se destacando pela sua dedicação e aplicação mediante a uma obsessão de obter tamanho sucesso na área da música, por exemplo: Madonna, Elvis Presley, Beatles etc. E nós músicos cristãos como ficamos? Qual é a nossa visão? O que estamos fazendo para alcançá-la? Qual tem sido o nosso nível de dedicação? Esta visão é coerente com os propósitos de Deus?

Devemos entender que a principal ênfase do nosso ministério é a adoração. É o estilo de vida que cada um de nós deve ter em todo tempo:“Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4:23).

O que quero compartilhar se trata de algo profético, não quero tratar de meras idéias ou palavras de impacto, mas sim acreditar na força e no poder do nosso Deus que é capaz de tomar a nossa vida e levantar numa nação um povo que o ama, o adora e o louva, para que através deste povo possa manifestar a Sua glória a todos os homens. Quando falamos sobre adoração, não se trata de algo pessoal, mas de um desafio para a verdadeira igreja de Jesus.

É necessário considerarmos que quando falamos a respeito de adoração e adoradores não estamos falando necessariamente de música, eventos musicais ou shows evangélicos, mas estamos falando de “algo mais” que muitos de nós desconhecemos à luz da Palavra de Deus. Precisamos assumir um compromisso de voltarmo-nos à Palavra. Todos os nossos erros são decorrentes da falta de conhecimento da Palavra de Deus (Mt 22:29).

O que Deus pensa, qual é a visão que devemos estar engajados, e o que Ele espera de nós? Deus está nos convocando para um grande projeto e desafio! A visão de Deus não se limita a coisas pequenas, mas sim, mundial! (Ap 15:4). Devemos então, estar identificados com as coisas que Ele está identificado e comprometidos com as coisas que Ele está comprometido. Deus não está apenas comprometido com a nossa igreja local onde nos reunimos; Seu maior compromisso é com as nações, com o mundo, tribos e povos (Jo 3:16).

É tempo de despertarmos para esta realidade, para a possibilidade de sermos os instrumentos que Deus irá usar. Se fixarmos a nossa visão na visão de Deus, iremos superar muitas dificuldades que surgem entre nós, de relacionamentos, competições, comparações etc. Deus nos chamou para servir e não para competir! O espírito do adorador é o de serviço e ele não tem tempo e nem perde tempo com tolices.

O nosso maior compromisso deve ser com Deus e com as pessoas, e no que diz respeito à música, ela é um instrumento para alcançar, abençoar, libertar e curar, por isso, não devemos tratar a mesma como um “deus”, um “ídolo” como tem sido para muitos. Esta é a visão de Deus para a nossa vida! Se não tivermos esta visão e motivação, é melhor não tocarmos, não cantarmos e nem gravarmos CDs.

Lembre-se que a nossa visão e motivação deve ser de serviço como Jesus ensinou: “Tal como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos” (Mt 20:28).

Deus Abençoe!

Ronaldo Bezerra
(Para falar com o Ronaldo envie um email para ronaldo_bezerra@hotmail.com)

O que é Unissono

O uníssono acontece quando não há intervalo entre dois ou mais sons da mesma altura. A junção desses  sons forma o uníssono. 
Em outras palavras o termo Uníssono designa o mesmo som, ou exatamente a mesma nota executados por mais de um emissor. Pode significar também que mais do que uma voz canta as mesmas notas na mesma altura. (Importante não confundir essa altura com volume ou intensidade)
Por exemplo: se num grupo vocal temos um fazendo a voz principal e outros fazendo outras vozes temos uma harmonia, por se tratar de varias notas de frequências distintas soando ao mesmo tempo.
Mas se  todos estiverem cantando na mesma voz (as mesmas notas) chamamos de UNÍSSONO.
Se uma voz masculina estiver cantando uma oitava abaixo mas na mesma nota, deixamos de ter o uníssono, mesmo que sendo a mesma nota a ser executada. Por isso dizemos que a inversão do uníssono é a oitava.

"Quando várias pessoas cantam juntas, como num coral, a maneira mais simples do grupo cantar é numa única "voz", em uníssono. Se há um instrumento acompanhando, então o instrumento deve tocar as mesmas notas que estão sendo cantadas para que haja o uníssono, de outro modo, o instrumento será considerado uma "voz" distinta e não haverá o uníssono. Quando não há instrumento acompanhante, o canto é dito a cappella. A música que é cantada em uníssono é chamada de monofônica.  Wikipédia"


Se eu tenho por exemplo duas vozes emitindo respectivamente:
Lá2 e Lá 2 - Temos um uníssono.


Mas se temos outras duas vozes emitindo respectivamente:
Lá2 e Lá3 - Temos uma oitava.


Explicaremos mais detalhes quando falarmos sobre intervalos.




ARIEL ALVES 

Deus abençoe você em seu ministério!

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