sexta-feira, 15 de abril de 2011

ERROS QUE UM MINISTRO NÃO PODE COMETER




É importante entendermos algumas características da forma como as pessoas agem distintamente:




• Tolo: comete erros, mas continua caindo nos mesmos erros. Insanidade é esperarmos resultados diferentes tendo as mesmas práticas.
• Inteligente: comete erros, mas aprende com os próprios erros.
• Sábio: aprende com os erros dos outros.

Se pudermos aprender com os erros dos outros é melhor, porém sabemos que nem sempre isso é possível. Errar é humano. Não podemos insistir no erro por não estarmos abertos para aprender com humildade, a fim de não cometer mais as mesmas falhas. Os erros que serão mencionados aqui servem para o nosso crescimento e amadurecimento no ministério. Vejamos alguns erros que não devemos cometer:


1- Não se preparar musicalmente e espiritualmente para a ministração.
  • Devemos nos apresentar como obreiros aprovados (II Tm 2:15).
2- Nunca preparar a ministração.
  • Devemos ter habilidade para improvisar, porém, isso não deve ser a regra. Quando o ministro não faz a “lição de casa” acaba ficando fácil perceber, não há seqüência coerente nos cânticos,
    Os que ministram de improviso, demonstram não levar a sério o lugar que ocupam na obra de Deus (Jr 48:10). O Espírito Santo não tem compromisso com ociosos, preguiçosos e displicentes. Façamos o melhor para o Senhor!
3- Atrasar nos compromissos sem dar satisfação.
  • O músico maduro tem conhecimento das suas responsabilidades e procura cumpri-las à risca.
  • - Quando não damos satisfação sobre nosso atraso estamos agindo com irresponsabilidade. Em outras palavras, estamos dizendo: “isso não é importante pra mim!”.

4- Não aceitar as críticas.
  • Quem não aceita críticas, acaba caindo na mediocridade e se torna um ministro sempre nivelado por baixo.
5- Começar a ministração sem introdução e falar sobre verdades sem nenhuma demonstração de amor.

6- Utilizar o púlpito para desabafar.

7- Gritaria!
- Não confunda “gritaria” com unção, autoridade e poder. Muitos por não terem o equilíbrio e sensibilidade, tornam-se ministros irritantes, exagerados e em alguns casos, quase insuportaveis.


-Não é gritando que se alcança o coração das pessoas, mas sim, com unção, habilidade na comunicação e criatividade

8- Expor os músicos, dirigentes ou técnicos durante a ministração.
- Por vezes, alguns cometem erros durante a ministração, logo os outros músicos percebem e começam a rir, ou surgem olhares de reprovação, expondo diante de todos, aquele que errou. Devemos ser discretos e não fazermos aos outros o que não gostaríamos que fizessem para nós (Mt 7:12).
  • Por outro lado, quando errarmos, temos de encarar com naturalidade porque apesar de estar na frente da congregação, estamos diante do Senhor, ministrando a Ele, e Ele sabe como e quem somos.
9- Tocar, cantar ou dançar com outros ministros sem ser convidado.
  • Se algum ministro de outra congregação for convidado para ministrar em sua igreja, não suba no púlpito para ministrar sem ter sido chamado e convidado. Isto é falta de educação. Não seja mal educado! Muitos por falta de educação e sensibilidade, acabam atrapalhando a ministração daqueles ministros que foram convidados para o culto.
10- Usar muitas ilustrações e dinâmicas durante a ministração.
  • Algumas histórias ou piadas nunca deveriam ser contadas no púlpito da igreja. Não vulgarize o púlpito. Muitos querem ser descontraídos e acabam se tornando desagradáveis, fazendo colocações em momentos inapropriados, e por vezes dizendo coisas com duplo sentido. Púlpito é lugar de profecia e não palco para piadas. Fomos chamados para ser profetas e não humoristas.
12- Ministrar o tempo todo com os olhos fechados ou olhar só para uma direção.
  • É importante olhar para as pessoas. Os olhos têm um poder impressionante de captar e transmitir mensagens não verbais como o amor, alegria e paz. Com um olhar podemos abençoar as pessoas. Os que fecham os olhos ao ministrar nunca vão saber avaliar seus ouvintes, lendo suas expressões faciais;
    - É necessário olhar em todas as direções para alcançar a atenção de todos. Olhar só para uma direção pode transparecer que as pessoas não são importantes, ou que não precisam participar daquele momento de ministração. Estamos diante de Deus, mas também estamos diante do público. Estamos ministrando a Deus, mas também sendo instrumentos para abençoar a congregação.


13- Exagerar nos improvisos.
- Todo músico deve buscar a disciplina e a maturidade musical. É preciso entender que pausa também é música. Acompanhar um cântico antes de tudo, é uma prática de humildade e sensibilidade. Nas igrejas, geralmente, os instrumentistas e cantores querem mostrar sua técnica na hora errada. O correto é usar poucas notas, não saturar a harmonia, inserir frases nos espaços melódicos apenas, e o baterista conduzir. Economize informações musicais;
- Em relação ao instrumental, procure tocar o que o arranjo está pedindo, sem se exceder. Todo músico deve aprender a se “mixar” no grupo, a ouvir os outros instrumentos, afinal é um conjunto musical;
- Quanto ao vocal, procure cantar a melodia, fazendo abertura de vozes e improvisando apenas em momentos específicos, criando assim expectativa. Muitas vezes a congregação não consegue aprender a melodia da música por causa do excesso de improvisos dos dirigentes e cantores;

14- Não ter expressão durante a ministração dos cânticos.
  • Não seja um “alienígena” em cima do púlpito. Participe de todos os momentos;
    - A entonação da voz também é importante. Não combina, por exemplo, falar sobre alegria com uma entonação e um semblante triste e melancólico. Você pode contagiar o público por meio da sua expressão e entonação de voz.
15- Comunicação inadequada ao tipo de público.
  • Seja sensível ao tipo de público que está ministrando e utilize uma linguagem adequada. A dinâmica de um culto congregacional é diferente, por exemplo, de uma reunião de jovens, de crianças, de evangelismo, etc. Não trate um público maduro, por exemplo, utilizando uma linguagem de criança e vice-versa;

16- Vestimenta inadequada.
  • Sua vestimenta deve ser coerente ao tipo de ambiente e reunião que você estará ministrando. Cuidado com vestimenta inadequada, como roupa justa, cores chamativas, etc;
    - Esteja atento a sua aparência: cabelos penteados, dentes escovados, maquiagem leve, usar desodorante, perfume, etc. Lembre-se que o púlpito é uma vitrine. Quem está ministrando passa a ser alvo de observação em todos os sentidos.

17- Cantar cânticos com o qual não está familiarizado.
  • Se você não conhece o cântico, não cante! Se não sabe tocar o cântico, não toque! Para ganhar confiança daqueles que estão ouvindo, é preciso demonstrar convicção e certeza do que está ministrando. Conhecer bem e ter domínio do cântico ministrado é imprescindível para que o ministro atinja seu objetivo.
18- Cantar fora da tessitura vocal.
  •  O tom pode influenciar na sonoridade da música vocal com acompanhamento, bem como causar danos às cordas vocais.
9- Elaborar um repertório inapropriado ao tipo de reunião.
- Elabore um repertório adequado ao tipo de reunião. Por exemplo: reunião de jovens, evangelismo, santa ceia, etc; o repertório de um culto dominical é diferente de um lançamento de um CD por exemplo;
- Elabore uma seqüência lógica no repertório, ou seja, músicas de celebração, músicas de adoração, músicas de comunhão, etc. A ministração é como um “vôo de avião”, tem um destino.

20- Cantar muitas músicas num período curto de ministração.
  • Elabore um repertório adequado ao tempo de duração do louvor (conferir com o pastor). Dependendo do tempo dado à ministração, não será necessário uma lista extensa de músicas. Esteja atento à maneira como o louvor está transcorrendo e explore um determinado cântico quando perceber que está fluindo profeticamente;
21- Ensinar muitas canções num período de ministração.
  • Para que haja participação da igreja, procure ensinar durante a ministração um ou no máximo dois cânticos. Repita-os para que todos guardem bem a letra e melodia.
    - Quando se ensina muitas músicas num período de louvor, o público não consegue assimilar as canções, causando uma dispersão.
22- Cantar sempre as mesmas músicas nas ministrações.
- A Bíblia nos estimula a cantarmos um cântico novo (Sl 96:1). Porque cantar um cântico novo? Para cantar com o coração e não apenas com a mente. Cantar o mesmo cântico em todos os cultos pode se tornar cansativo e enfadonho, e as pessoas acabam cantando apenas com a mente;
- Cometemos um grande erro quando não reciclamos o nosso repertório. Reciclar significa “atualizar-se para obter melhores rendimentos”. Os ministros devem sempre estar atualizados, escutando boas músicas, consultando a internet, adquirindo CD´s, etc.

23- Cantar canções sem a direção do Espírito Santo.
  • É o Senhor quem sabe qual é o cântico certo para a hora certa.
24- Não avaliar o conteúdo dos cânticos ministrados.
Muitos estão ensinando canções para a igreja que estão na “moda”, mas que não possuem um conteúdo bíblico correto. Devemos avaliar biblicamente o que estamos ensinando e cantando dentro de nossas igrejas. Cantemos cânticos teologicamente corretos. Cantemos a Palavra de Deus! A Bíblia é o “hinário” de Deus. Quem assim o faz não vai precisar pedir desculpas pelo que ensinou.

25- Imitar outros ministros.
  • Cada um de nós tem características diferentes. Deus nos fez assim! Ele quer nos usar do jeito que somos, com os dons, talentos e as características que nos deu. Muitos caem no ridículo quando imitam trejeitos, frases, modo de cantar de outros ministros, etc.
26- Deixar o auditório em pé por muito tempo.

27- Deixar de participar de outros momentos do culto.
  • Muitos músicos são irresponsáveis e acabam comprometendo o andamento do culto. Participam apenas do momento dos cânticos, mas logo após a ministração saem para fazerem outras coisas: conversar com amigos, comer, namorar, etc;
    - Temos uma grande responsabilidade do culto que está em nossas mãos, por isso não podemos nos dar ao luxo de termos atitudes egoístas, infantis e irresponsáveis (I Co 3:1-2). Lembre-se: somos ministros de Deus!
28- Não ter um mínimo preparo para atuar na equipe de som.
- É importante estudar e conhecer os equipamentos de som para poder utilizá-los da melhor maneira, evitando também danos nos equipamentos por causa do seu uso inadequado. Existem muitos “curiosos” atuando nesta área;
- Cuidado com o volume dos instrumentos para não saturar o ambiente e provocar incômodo aos ouvintes;
  • Cuide dos equipamentos e seja zeloso pelas coisas de Deus.
29- Não ter um mínimo preparo para atuar na equipe de dança.

30- Atuar no ministério por obrigação e sem alegria.
- Quando realizamos a obra de Deus por obrigação não há alegria, mas se torna peso. Você gosta quando alguém vai fazer algo para você por obrigação? Será que Deus gosta quando vamos servi-lo por obrigação? Com certeza isso não agrada a Deus. Se a obra do Senhor tem sido um fardo para nós ou estamos realizando o serviço por obrigação, então é melhor deixarmos o ministério;
- Nosso serviço deve ser feito com alegria – “Servi ao Senhor com alegria...”(Sl 100:2).
- Valorize o ministério! Valorize esse instrumento poderoso para a edificação da igreja e veículo de evangelização. Você foi escolhido por Deus, portanto, leve a sério o ministério!

Filhos meus, não sejais negligentes, pois o Senhor vos escolheu para estardes diante dele para o servirdes, para serdes seus ministros e queimardes incenso”II Cr 29:11
Pr. Ronaldo Bezerra
Confira completo em www.ronaldobezerra.com.br/



6 Comentários. Comente aqui! .:

Mimi disse...

Fala Deeeeeeus!!!!! rsrsrsrs

Jo disse...

Fala mesmo! Na lata.
Vo levar isso pra minha equipe!

Ariel Alves (Admin. Recursos HTML) disse...

Jo, só tome cuidado com a maneira que vc vai abordar o assunto para não magoar ninguem.

Charles Roberto disse...

rsrsrs (fala Deus)
Muito bom.
Doeu em mim um puco tb, mas é bom d vez em quando ouvir q estou errado. rs
Continue postando, é uma benção!

Ana Luíza disse...

show d bola.
tinha pensado muito nisso.
realmente

Anônimo disse...

muahahahaha deus falou povo

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